Morrer
em nome de Yeshua ou morrer por causa do nome de Yeshua:
Uma
visão bíblica sobre o holocausto
A
leitura que os adeptos a fé cristã fazem sobre si mesmos é muito
peculiar. Existe um verdadeiro partidarismo na convicção de ser
povo de D'us. Digo isto não apenas em destituir os judeus como povo
do Eterno e criar algo chamado de “Novo Israel”. Esta percepção
vai além, trazendo para um conflito interno dentro do próprio
cristianismo hoje.
Pentecostais
x tradicionais, históricos x movimentos modernos, rótulos contra
rótulos denominacionais que vez por outra se estranham ao ponto de
uma igreja ou denominação afirmar ser a melhor opção para imitar
a fé tão difundida por Yeshua. E o outro, que não pensa como ele,
ou não faz parte de sua congregação, não seria o ideal como povo
de D'us.
Em
meio
a
estes
conflitos
denominacionais
a
visão
sobre
O
Texto
Sagrado
começa
a
tomar
uma
sentido
que
já
passou
da
beira
do
absurdo.
Entre
estas
leituras
equivocadas
tropeçamos
no
termo
Eclesia
ou
Kehilá,
ambos
vertidos
para
nossa
realidade
como
Igreja
ou
Congregação.
Nasce
a
ideia
de
que
isto
se
resume
a
uma
comunidade
local
regida
por
um
nome
fantasia
e
acompanhada
pelo
informativo
denominacional.
Apesar
destas
palavras
também
fazerem
sentido
para
uma
comunidade
ligada
a
um
espaço
geográfico,
ela
tem
um
sentido
muito
mais
amplo.
Inicialmente
Kehilá
ou
Eclesia
referem-se
a
nação
de
Israel.
Diante
das esperanças proféticas do Primeiro Testamento e do testemunho de
Yeshua não se vê diferença entre Israel e o termo Igreja ou
congregação. Yeshua não funda uma igreja, pois ela já existe
desde Abraão. O que O Messias inicia é a restauração do caminho
que Israel abandonou.
É
diante desta percepção que esta Casa de Estudos propõe uma
releitura do texto abaixo:
“E
ouvireis
de
guerras
e
de
rumores
de
guerras;
olhai,
não
vos
assusteis,
porque
é
mister
que
isso
tudo
aconteça,
mas
ainda
não
é
o
fim.
Porquanto
se
levantará
nação
contra
nação,
e
reino
contra
reino,
e
haverá
fomes,
e
pestes,
e
terremotos,
em
vários
lugares.
Mas
todas
estas
coisas
são
o
princípio
de
dores.
Então
vos
hão
de
entregar
para
serdes
atormentados,
e
matar-vos-ão;
e
sereis
odiados
de
todas
as
nações
por
causa
do
meu
nome.
Nesse
tempo
muitos
serão
escandalizados,
e
trair-se-ão
uns
aos
outros,
e
uns
aos
outros
se
odiarão.
E
surgirão
muitos
falsos
profetas,
e
enganarão
a
muitos.
E,
por
se
multiplicar
a
iniquidade,
o
amor
de
muitos
esfriará.”
(Mateus 24.6-12)
Mateus é um evangelho que
transmite Yeshua dentro de todo um mundo judaico. Suas expressões,
busca por cumprimentos proféticos em Yeshua e sua narrativa que
tanto assemelha O Messias com a figura respeitada de Moisés,
testifica que não existe no redator nem no destinatário desejo
algum de repudiar ou substituir a nação de Israel por uma outra
comunidade.
Não
existindo
este
este
sentimento
quando
Yeshua
diz:
“...Então
vos
hão
de
entregar
para
serdes
atormentados,
e
matar-vos-ão;
e
sereis
odiados
de
todas
as
nações
por
causa
do
meu
nome...”,
quem
seriam
este
que
sofrem
por
causa
do
Nome
dele?
A
resposta
mais
propícia
seria
sua
Eclesia
ou
sua
Kehilá;
a
sua
Igreja
ou
sua
Congregação
não
resumir-se
a
um
grupo
de
pessoas
de
rótulo
denominacional,
mas
ao
seu
povo,
Israel.
O
HOLOCAUSTO E O NOME DE JESUS
Os primeiros talmidim de Yeshua
ou os primeiros discípulos de Jesus, são as primeiras vítimas do
peso causado pelo Nome do Messias. Seguidos por judeus que aderiram a
Kát Haderech (Seita do Caminho) que mais tarde serão chamados de
Christianos (Cristãos – Atos 11.26) mortos pela mesma razão: O
NOME DE JESUS.
Mas o discurso de Yeshua narrado
por Mateus não determina que são os seus seguidores que serão
perseguidos. Apesar de Yeshua estar instruindo e preparando os seus
discípulos para o princípio destas dores, o capítulo 24 começa
apresentando juízo sobre O Beit Ha Mikdash (Templo de Jerusalém).
As aflições serão dadas para todo o Israel.
Este é um fato que se segue no
decorrer da história. Desde os primeiros seguidores do Messias até
os dias atuais, encontramos ainda judeus sendo odiados, perseguidos e
mortos pelas nações.
O Shoah (palavra mais propícia
do que holocausto) foi o mais marcante testemunho de que ainda os
judeus são mortos por causa do Nome do Messias. Adolf Hitler, de
amaldiçoada memória, fez questão de dar uma conotação religiosa
para seus atos satânicos e usou exatamente O Nome de Jesus como
pretexto. Fazendo uso de literaturas de teólogos protestantes e
tocando no âmago religioso dos alemães para justificar suas
barbárie.
Certamente missionários e
pregadores íntegros do Evangelho de Yeshua que não são judeus
também morreram pelo Nome do Messias. Mas esta é uma das
características de se aproximar de Yeshua, você é enxertado na
Oliveiras de Israel (Rom.11) e se faz como Israel. Este decreto foi
entregue aos hebreus ainda com Moisés:
“E
quando
o
estrangeiro
peregrinar
convosco
na
vossa
terra,
não
o
oprimireis.
Como
um
natural
entre
vós
será
o
estrangeiro
que
peregrina
convosco;
amá-lo-ás
como
a
ti
mesmo,
pois
estrangeiros
fostes
na
terra
do
Egito.
Eu
sou
o
SENHOR
vosso
Deus.”
(Levítico
19.33-34)
Em Yeshua muitos padeceram as
mesmas perseguições por herdarem da mesma seiva. Mas é
incomparável como a profecia de Yeshua se reflete tanto na história
de Israel. Não é um critério reconhecer a Messianidade de Yeshua
para ser odiado. Pois Israel já nasceu Igreja do Messias, já nasceu
Kehilá de Yeshua. (João 15.16-19)
A ESPERANÇA
Uma crença é muito dividida
entre os judeus: a ressurreição dos mortos. A chegada do dia em que
os mortos ressurgirão e viverão em paz na Era Messiânica. Para boa
parte dos judeus o critério para a ressurreição se dá
primeiramente para quem foi enterrado em Jerusalém. A cidade do
Grande Rei, cidade do governo do Melech Ha Moshiach sobre todas as
nações da terra. Este será o tempo de paz e restauração.
Esta linda esperança também é
dividida pelos gentios seguidores de Yeshua. Mas aqueles que
reconhecem o testemunho do Novo Testamento acerca de Yeshua e sua
revelação a João O Visionário, entendem que este não seria o
critério para quem ressuscitaria primeiro. O Apocalipse diz:
“Vi
descer
do
céu
um
anjo
que
trazia
na
mão
a
chave
do
abismo
e
uma
grande
corrente.
Ele
prendeu
o
dragão,
a
antiga
serpente,
que
é
o
diabo,
Satanás,
e
o
acorrentou
por
mil
anos;
lançou-o
no
abismo,
fechou-o
e
pôs
um
selo
sobre
ele,
para
assim
impedi-lo
de
enganar
as
nações
até
que
terminassem
os
mil
anos.
Depois
disso,
é
necessário
que
ele
seja
solto
por
um
pouco
de
tempo.
Vi
tronos
em
que
se
assentaram
aqueles
a
quem
havia
sido
dada
autoridade
para
julgar.
Vi
as
almas
dos
que
foram
decapitados
por
causa
do
testemunho
de
Jesus,
bem
como
da
palavra
de
Deus.
Eles
não
tinham
adorado
a
besta
nem
a
sua
imagem,
e
não
tinham
recebido
a
sua
marca
na
testa
nem
nas
mãos.
Eles
ressuscitaram
e
reinaram
com
Cristo
durante
mil
anos.
O
restante
dos
mortos
não
voltou
a
viver
até
se
completarem
os
mil
anos.
Esta
é
a
primeira
ressurreição.
Felizes
e
santos
os
que
participam
da
primeira
ressurreição!
A
segunda
morte
não
tem
poder
sobre
eles;
serão
sacerdotes
de
Deus
e
de
Cristo,
e
reinarão
com
ele
durante
mil
anos.”
Nenhuma palavra de esperança
pode mudar dois mil anos de perseguição que usou como pretexto o
Nome de Yeshua. Mas uma esperança existe apesar da falta de poder em
confortar, contida nas palavras humanas, a esperança de que as
perseguições em Nome do Messias serão bem recompensadas.
Esta é a fé que transcende a
morte, está é a fé que nos leva até um bom lugar no Olam Habá
(mundo porvir). Yeshua continua amando Israel e não retirou ele de
seus planos e promessas, mesmo que maus homens tenham feito mau uso
deste precioso Nome.
Que
Israel
reconheça
O
Messias
e
que
Considerem
“...que
os
nossos
sofrimentos
atuais
não
podem
ser
comparados
com
a
glória
que
em
nós
será
revelada”.
(Romanos
8.18)
Por
Renato Cesar
Diante de tudo o que foi tratado, qual o significado do holocausto nazista?
ResponderExcluirPor favor pastor, envie de novo seu comentário agora pra este novo e-mail, abraços!!
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