No
judaísmo antigo existiram quatro tipos de pena de morte :
- Pela pedra – empurrado de um penhasco ou apedrejado;
- Pela queima – vertendo chumbo derretido pela garganta;
- Pela decapitação – com uma espada;
- Por estrangulamento – com um pano em volta do pescoço.
Os
motivos para estas diferentes formas de mortes são diversos:
- homicídio, blasfêmia, idolatria, adultério, incesto, bestialismo, espancamento dos pais ou revolta contra eles, quebra do Shabat, feitiçaria e sequestro.
O
raro
ritual
de
pena
de
morte,
pouco
registrado,
até
abandonado
ou
substituído
futuramente,
na
Idade
Média,
por
uma
oração
e
isolamento
temporário,
é
um
dos
preceitos
determinados
pelo
Eterno
mais
complicados
de
se
praticar.
No
entanto
existe
a
necessidade
de
se
pesquisar
mais
de
perto
o
propósito
do
coração
do
Eterno
D’us
de
Amor
em
exigir
pena
de
morte
no
meio
do
Eretz
Israel,
pois
não
se
pode
derramar
sangue
de
um
homem
por
outro
homem,
disse
Ele
que
não
devemos
matar,
e
ainda
amar
e
alertar
o
próximo
quando
ele
esteja
diante
da
possibilidade
de
trair
a
vontade
do
Eterno.
Sendo
exigido pela Torá que houvesse pelo menos duas testemunhas que
pudessem provar a culpa do réu de morte, os mesmos que testemunharam
também deveriam tê-lo alertado do risco de transgressão, se não o
fizessem, o réu não seria condenado.
Quando
condenado, o réu deveria, em caso de apedrejamento, ser primeiro
apedrejado pelas testemunhas.
Publicamente
elas são vistas como responsáveis pelo cumprimento da vontade do
Eterno, por isso, cabe a elas ter uma vida tão regrada diante dos
mesmos preceitos que eles preservaram intactos na vida do próximo,
ao ponto de tirar a vida do transgressor.
Por
costume, e até mesmo visto no vocabulário de alguns profetas,
homens tão puros assim são chamados “Carvalhos de Justiça” –
são como braços, pés, ou mãos do Eterno, que obedecem o querer do
Senhor em totalidade. (Isaías 61.3)
Mediante
a
condição
pecaminosa
do
homem,
e
sua
consciência
de
dependência
do
Eterno,
torna-se
a
Torá
uma
oportunidade
de
reflexão
do
homem,
podendo
o
indivíduo
se
ver
no
próximo.
A
expectativa
do
Eterno
era
ver
nos
Bene
Israel
perdão
e
pedidos
de
perdão,
a
busca
por
uma
valorização
maior
do
próximo
daria
oportunidade
a
Israel
de
clamar,
para
que
D’us
tivesse
misericórdia
das
transgressões
humanas.
Assim
como
Moisés
fez
quando
O Eterno
decidiu
que
todo
o
Israel
deveria
pagar
por
suas
blasfêmias,
ele
pediu
que
fossem
esquecidos
as
transgressões
de
Israel.
Quando
o
indivíduo
se
põe
mesmo
em
pecado,
ciente
de
sua
condição,
como
braços,
mãos
ou
pés
do
Eterno,
ele
fará
a
justiça,
mas
será
como
uma
navalha
alugada,
expressão
usada
para
exemplificar
povos
como
a
Assíria,
que
não
eram
do
Eterno
mais
Ele
os
usava
para
fazer
sua
vontade.
(Isaías
7:20)
Estas
considerações
explicam
a
posição
tomada
por
J’sus
diante
dos
preceitos
da
Torá
referente
ao
apedrejamento,
quando
Ele
estava
diante
da
mulher
apanhada
em
adultério
narrado
no
Novo
Testamento.
A oração ensinada por Yeshua também mostra as mesmas condições
quando Ele pede ao Pai Nosso que “perdoe
nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos devedores.”
por
Nenhum comentário:
Postar um comentário